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terça-feira, 29 de maio de 2012
Pontos de Defumaçao
Historia de Zé Pelintra
Historia de Zé Pelintra
Seu Zé Pelintra, assim como outros guias que trabalham no Catimbó, trabalha também na umbanda.
Na medida em que o Catimbó entra na área urbana, território típico da Umbanda, ou mesmo a Umbanda vai para o interior estas duas práticas tem que se encontrar. É neste momento que certamente Zé Pelintra entra para o Catimbó.Isto certamente ocorre nos centros onde pessoas de Umbanda também trabalham com mestres e provavelmente já eram de Umbanda e absorvem o Catimbó em um movimento muito típico da Umbanda que absorve várias Religiões e Culturas, deixo claro aqui que os adeptos de Catimbó de Raiz, negam o Zé Pelintra como sendo um Mestre do Catimbó, então tentando observar ambas verdades, coloco esta possível negação e as devidas explicações como poderia ser o ingresso deste Guia no Catimbó, ou seja, onde está em destaque.
No Catimbó ele é Mestre, e por ser uma entidade diferente das que são cultuadas na umbanda, ele não trabalha numa linha específica, porém, sua participação mais ativa seria na gira de baianos, exus e, em raros casos, pretos velhos. Seu Zé pode aparecer, portanto, em qualquer gira, desde que seu trabalho seja realmente necessário.
Apesar de ser um espírito “boêmio”, “malandro” e brincalhão, este ente de luz, trabalha com seriedade e mesmo com a fama que possui, de beberrão, não é bem assim que as coisas funcionam. Seu Zé cobra muito de seus médiuns, cobra por seriedade, responsabilidade entre outras virtudes e é o primeiro guia que se afasta do médium quando este não segue seus conselhos e não adota a boa moral e conduta pregada por ele, ou seja, um “cavalo de Seu Zé”, deve ser honesto, trabalhar com firmeza para o bem, para a caridade, não pode ser adúltero, beberrão, pois ele não admite isso de seu médium.
Muitos confundem, pois aquela imagem, de boemia, de adultério, de noitadas, jogos, prostituição, podem apenas ter sido passado dele, como eu disse, é um ente de luz que trabalha bem.
Na direita ele vem na linha de baianos e pretos velhos, fuma cigarro de palha, bebe batida de coco, pinga coquinhos ou simplesmente cachaça, sempre com sua tradicional vestimenta.Calça branca, sapato branco (ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala.
Duas características marcantes:
Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, principalmente Xaxado (Dança popular do sertão nordestino, cujo nome foi dado devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo durante as comemorações celebradas nos momentos de glória do grupo de “Lampião”, considerado entre outras denominações o “Rei do Cangaço), gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las, etc.
Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, principalmente Xaxado (Dança popular do sertão nordestino, cujo nome foi dado devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo durante as comemorações celebradas nos momentos de glória do grupo de “Lampião”, considerado entre outras denominações o “Rei do Cangaço), gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las, etc.
Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem gosta de observar o movimento ao seu redor, mas sem perder suas características.
Agora quando ele vira para o lado esquerdo, a situação muda um pouco, em alguns terreiros ele pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e uma cartola fuma charutos, bebe marafa, conhaque e uísque, até muda um pouco sua voz.Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.
E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita, com um sapato de cor diferente, fuma cigarros ou cigarrilhas, bebe batidas e pinga de coquinho, e sempre muito brincalhão extrovertido.Trabalha muito com bonecos, agulhas, cocos, pemba, ervas, frutas,velas,etc..
Zé Pelintra: origem e história
Personagem bastante conhecido seja por freqüentadores das religiões onde atua como entidade, seja por sua notável malandragem, Seu Zé tem sua imagem reconhecida como um ícone, um representante, o verdadeiro estereótipo do malandro, ou porque não dizer, da malandragem brasileira e mais especificamente, carioca. Não raro, encontra-se pessoas que o conhecem de nome e pela malandragem, mas não sabem que este é uma entidade do Catimbó e da Umbanda; outras já o viram retratado inúmeras vezes, mas não sabiam que se tratava de “alguém” e também encontraremos os que o conhecem apenas como entidade e desconhecem sua origem e história, estes porém, menos freqüentes. O fato é que a figura de Zé Pelintra, de uma forma ou de outra, permeia o imaginário popular da cultura brasileira e é retratada de diversas maneiras.
Por exemplo:
Na década de 1970 Chico Buarque cria sua Ópera do Malandro. Para o cartaz do espetáculo teatral o artista Maurício Arraes utiliza a figura de Zé Pelintra mesclada aos traços faciais de Chico Buarque .
No início da década de 1990, o cineasta Roberto Moura lança Katharsis: histórias dos anos 80, “com Grande Othelo no papel de Zé Pelintra, e este seria o último longa-metragem desse emblemático ator negro”, lembra Ligiéro (2004). Até mesmo a figura de Zé carioca, personagem de Walt Disney teria sido inspirado em Seu Zé. Ligiéro conta a história:
Em 1940, Walt Disney fez uma viagem ao Brasil como parte do programa “política da boa vizinhança” criado pelo governo norte-americano – para pesquisar um novo personagem tipicamente brasileiro. Na ocasião, foi levado com sua equipe de desenhistas para conhecer a Escola de Samba da Portela. Naquela noite, a nata do samba reuniu-se, como fizera alguns anos antes com a visita de Josephine Baker ao Rio de janeiro. Lá estavam as figuras mais importantes do mundo do samba – Cartola, Paulo da Portela, Heitor dos Prazeres… Conta-se que foi Paulo – falante e elegante – quem realmente impressionou Walt Disney e o inspirou a criar o personagem Zé carioca. Na ocasião o sambista não estava todo de branco, tinha apenas o paletó nessa cor, mas foi o suficiente, pois essa peça passou a ser a marca de Zé Carioca [...] (Ibidem, p. 108)
O Zé Carioca do Disney, que passou a ser um símbolo do Rio de janeiro e do próprio Brasil no exterior, fuma charuto e tem um guarda-chuva que ele maneja como uma bengala.
O terno de linho branco tornou-se o símbolo do malandro por ser vistoso, de caimento perfeito, largo e próprio para a capoeiragem. Para o malandro, lutar sem sujá-lo era uma forma de mostrar habilidade e superioridade no jogo de corpo. Ao contrário dos executivos de sua época, que tentavam imitar os ingleses, o malandro não usava casimira, tecido pouco apropriado para o clima úmido dos trópicos. Seu Zé destacava-se pela elegância e competência como negro [...]. Numa época em que os negros e brancos viviam praticamente isolados, apesar da existência de uma numerosa população mestiça nas grandes cidades brasileiras, vamos observar que a figura do malandro torna-se representativa da dignidade do negro deixando para trás a idéia de um negro “arrasta-pé”, maltrapilho ou simples trabalhador braçal (Ibidem, p. 101-2).
Mas afinal, qual a origem de nosso personagem?
Seu Zé torna-se famoso primeiramente no Nordeste seja como freqüentador dos catimbós ou já como entidade dessa religião. O Catimbó está inserido no quadro das religiões populares do Norte e Nordeste e traz consigo a relação com a pajelança indígena e os candomblés de caboclo muito difundidos na Bahia.
Seu Zé torna-se famoso primeiramente no Nordeste seja como freqüentador dos catimbós ou já como entidade dessa religião. O Catimbó está inserido no quadro das religiões populares do Norte e Nordeste e traz consigo a relação com a pajelança indígena e os candomblés de caboclo muito difundidos na Bahia.
Conta-se que ainda jovem era um caboclo violento que brigava por qualquer coisa mesmo sem ter razão. Sua fama de “erveiro” vem também do Nordeste. Seria capaz de receitar chás medicinais para a cura de qualquer male, benzer e quebrar feitiços dos seus consulentes.
Já no Nordeste a figura de Zé Pelintra é identificada também pela sua preocupação com a elegância. No Catimbó, usa chapéu de palha e um lenço vermelho no pescoço. Fuma cachimbo, ao invés do charuto ou cigarro, como viria a ser na Umbanda, e gosta de trabalhar com os pés descalços no chão.
De acordo com Ligiéro (2004), Seu Zé migra para o Rio de janeiro onde se torna nas primeiras três décadas do século XX um famoso malandro na zona boêmia carioca, a região da Lapa, Estácio, Gamboa e zona portuária.
Segundo relatos históricos Seu Zé era grande jogador, amante das prostitutas e inveterado boêmio.
Quanto a sua morte, autores descordam sobre como esta teria acontecido. Afirma-se que ele poderia ter sido assassinado por uma mulher, um antigo desafeto, ou por outro malandro igualmente perigoso. Porém, o consenso entre todas essas hipóteses é de que fora atacado pelas costas, uma vez que pela frente, afirmam, o homem era imbatível.
Para Zé Pelintra a morte representou um momento de transição e de continuidade”, afirma Ligiéro, e passa a ser assim, incorporado à Umbanda e ao Catimbó como entidade “baixando” em médiuns em cidades e Paises diversos que nem mesmo teriam sido visitadas pelo malandro em vida como Porto Alegre ou Nova York, Japão ou Portugal, por exemplo.
Todo esse relato em última instância não tem comprovação histórica garantida e o importante para nós nesse momento é o mito contado a respeito dessa figura.
Seu Zé é a única entidade da Umbanda que é aceita em dois rituais diferentes e opostos: a “Linha das Almas” (caboclos e pretos-velhos) e o ritual do “Povo de Rua” (Exus e Pombas-Giras).
Seu Zé é a única entidade da Umbanda que é aceita em dois rituais diferentes e opostos: a “Linha das Almas” (caboclos e pretos-velhos) e o ritual do “Povo de Rua” (Exus e Pombas-Giras).
A Umbanda de Zé Pelintra é voltada para a prática da caridade – fora da caridade não há salvação -, tanto espiritual quanto material – ajuda entre irmãos – , propagando que o respeito ao ser humano, é a base fundamental para o progresso de qualquer sociedade. Zé Pelintra também prega a TOLERÂNCIA RELIGIOSA, sem a qual o homem viverá constantemente em guerras. Para Zé Pelintra, todas as religiões são boas, e o princípio delas é fazer o homem se tornar espiritualizado, se aproximando cada vez mais dos valores reais, que são Deus e as obras espirituais. Na humildade que lhe é peculiar, Zé Pelintra, afirma que todos são sempre aprendizes, mesmo que estejam em graus evolutórios superiores, pois quem sabe mais, deve ensinar a quem ainda não apreendeu e compreender aquele que não consegui saber. Zé Pelintra, espírito da Umbanda e mestre catimbozeiro, faz suas orações pelo povo do mundo, independente de suas religiões. Prega que cada um colhe aquilo que planta, e que o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória. Zé Pelintra faz da Umbanda, o local de encontro para todos os necessitados, procurando solução para o problema das pessoas que lhe procuram.
Ajudando e auxiliando os demais espíritos. Zé Pelintra é o médico dos pobres e advogado dos injustiçados, é devoto de Santo Antonio, e protetor dos comerciantes, principalmente Bares, Lanchonetes, Restaurantes e Boates, e sempre recorre a Jesus, fonte inesgotável de amor e vida. Na gira em que Zé Pelintra participa são invocados os caboclos, pretos velhos, baianos, marinheiros e exus.
A gira de Zé Pelintra é muito alegre e com excelente vibração, e também disciplina é o que não falta. Sempre Zé pelintra procura trabalhar com seus camaradas, e às vezes, por ser muito festeiro, gosta de uma roda de amigos para conversar, e ensinar o que traz do astral. Zé Pelintra atende a todos sem distinção, seja pobre ou rico, branco ou negro, idoso ou jovem. Seu Zé Pelintra tem várias estórias da sua vida, desde a Lapa do Rio de Janeiro até o Nordeste.
Todavia, a principal história que seu Zé Pelintra quer escrever, é a da CARIDADE, e que ela seja praticada e que passemos os bons exemplos, de Pai para filho, de amigo para amigo, de parente para parente, a fim de que possa existir uma corrente inesgotável de Amor ao Próximo. Zé Pelintra prega o amparo aos idosos e às crianças desamparadas por esse mundo de Deus. Se você, ajudar com pelo menos um sorriso, a um desamparado, estarás, não importa sua religião ou credo, fazendo com que Deus também Sorria e que o Amor Fraterno triunfe sobre o egoísmo. ZÉ PELINTRA pede que os filhos de fé achem uma creche ou um asilo e ajudem no que puder as pessoas e crianças jogadas ao descaso. Não devemos esquecer que a Fé sem as obras boas é morta.
Zé Pelintra nasceu no nordeste, há controvérsias se o mesmo tivesse nascido no Recife ou em Pernambuco e veio para o Rio de Janeiro, onde se malandriou na Lapa e um certo dia foi assassinado a navalhadas em uma briga de bar.
Assim, Zé Pelintra formou uma bela Falange de malandros de luz, que vêm ajudar aqueles que necessitam, os malandros são entidades amigas e de muito respeito, sendo assim não aceitamos que pessoas que não respeitam as entidades e a umbanda, digam que estão incorporados com seu Zé ou qualquer outro malandro e que eles fumam maconha ou tóxicos; entidades usam cigarros e charutos, pois a fumaça funciona como defumador astral.
Podemos citar além de Seu Zé Pelintra, Seu Chico Pelintra, Cibamba, Zé da Virada, Seu Zé Malandrinho, Seu Malandro, Malandro das Almas, Zé da Brilhantina, João Malandro, Malandro da Madrugada, Zé Malandro, Zé Pretinho, Zé da Navalha, Zé do Morro, Maria Navalhada, etc.
Os malandros vêm na linha de exú, mas malandros não são exús!
Os malandros vêm na linha de exú, mas malandros não são exús!
Ao contrário dos exús que estão nas encruzilhadas, encontramos os malandros em bares, subidas de morros, festas e muito mais.
Salve seu Zé Pelintra!
Salve os Malandros!
Salve a Malandragem!
Sua comida: 7 pedaços de carne seca e carne seca com farofa
Sua Bebida: Cerveja branca bem gelada
Seu Habitat: Subida de Morros, Cemitérios
Sua cor: Vermelho e Branco ou Preto e Branco, ou ainda somente o Preto
PALAVRAS DITAS PELO “SEU” ZÈ :
Sete caminhos andei. Cheguei.
Sete perigos passei. Passou.
Sete demandas venci. Conquistei.
Sete vezes tentaram me derrubar. Mais em pé fiquei.
Sete forças meu Pai Ogum me deu pra levantar e vencer. Mereci e agradeci.
Lute por aquilo que quer.
Erga sua cabeça.
Acredite.
Confie.
Tenha fé
DEUS SALVE ZÉ PELINTRA!DEUS SALVE ZÉ PELINTRA DAS ESTRADAS!
DEUS SALVE ZÉ PELINTRA DAS ALMAS!
DEUS SALVE A MALANDRAGEM!
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Hiistória do Caboclo Tupinambá
Caboclo Tupinambá
O Caboclo tupinambá vem de uma legião muita antiga, e se refere a uma grande nação de índios, da qual faziam parte, dentre outros, os tamoios, os temiminós, os tupiniquins, os potiguara, os tabajaras, os caetés, os amoipiras, os tupinás (tupinaê), os aricobés e um grupo também chamado de tupinambá.
Os tupinambás como nação, dominavam quase todo o litoral brasileiro e possuíam uma língua comum, que teve sua gramática organizada pelos jesuítas e passou a ser conhecida como o tupi antigo. Apesar de terem raízes comuns, as diversas tribos que compunham a nação Tupinambá lutavam constantemente entre si, movidas por um intenso desejo de vingança que resultava sempre em guerras sangrentas em que os prisioneiros eram capturados para serem devorados em rituais antropofágicos. Também era comum a intercessão junto aos espíritos dos pajés, o uso dos maracás, chocalhos místicos cujo uso era obrigatório em qualquer cerimônia.
Hoje os Caboclos Tupinamba, costumam vir em linhagem ou falange de Xangô e de Oabaluaê, pois muitos vem com o intuito de cura de doenças, são caboclos muito forte, justos, muito deles são velhos curandeiros, sábios etc. Essas e muitas outras são caracteristicas desses caboclos maravilhosos, que pisam na Umbanda e fazem benfeitorias as pessoas que os procuram com fé e devoção.
Os tupinambás como nação, dominavam quase todo o litoral brasileiro e possuíam uma língua comum, que teve sua gramática organizada pelos jesuítas e passou a ser conhecida como o tupi antigo. Apesar de terem raízes comuns, as diversas tribos que compunham a nação Tupinambá lutavam constantemente entre si, movidas por um intenso desejo de vingança que resultava sempre em guerras sangrentas em que os prisioneiros eram capturados para serem devorados em rituais antropofágicos. Também era comum a intercessão junto aos espíritos dos pajés, o uso dos maracás, chocalhos místicos cujo uso era obrigatório em qualquer cerimônia.
Hoje os Caboclos Tupinamba, costumam vir em linhagem ou falange de Xangô e de Oabaluaê, pois muitos vem com o intuito de cura de doenças, são caboclos muito forte, justos, muito deles são velhos curandeiros, sábios etc. Essas e muitas outras são caracteristicas desses caboclos maravilhosos, que pisam na Umbanda e fazem benfeitorias as pessoas que os procuram com fé e devoção.
Histótia do Caboclo Sultão da Mata
Histótia do Caboclo Sultão da Mata
Vou lhes falar um pouco da historia do meu caboclo sultão das matas.
Foi ele quem me contou. Um certo dia ele estava na sua aldeia e chegou um colonizador e começou a fazer contato com ele. Esse colonizador tinha uma filha, que quando viu o sultão das matas, ficou logo apaixonada, mas o Sultão das Matas não correspondeu com o mesmo sentimento, pois sabia que eles faziam parte de um mundo diferente e aquele romance não seria possível.
Mas a moça bolou um plano para ficar com ele. Foi o seguinte: ela pegou uma galinha e matou e passou o sangue entre as pernas e ficou toda ensangüentada e falou para o pai dela que tinha sido o sultão das matas que tinha pegado ela a força. Ela achou que com esse plano maquiavélico o pai dela ia fazer os dois se casarem e que eles seriam felizes. Mas foi tudo ao contrario.
Quando o pai dela soube do suposto acontecido ficou muito bravo e chamou os seus soldados armados e capturou o Sultão das Matas e colocou amarrado em um tronco de madeira e colocou muita madeira em volta dele e tocou fogo nele vivo. Quando a mãe do caboclo, a cabocla Yara viu aquilo não agüentou ver tanta perversidade e injustiça e correu e agarrou-se ao Sultão das Matas e morreram os dois queimados na fogueira.
Depois disso ele foi doutrinado no mundo espiritual e perdoou seus agressores, mas passou a lutar sempre contra as mentiras e as maldades e a injustiça. Quem for verdadeiro sincero e honesto e justo, pode chamar por esse caboclo que ele esta sempre pronto a atende-lo
obs: essa é a história do meu Sultão das Matas em particular, que ele me contou. Mas podem haver outras e muitas historias de Sultão das Matas.
kizouuuuu sultão
Foi ele quem me contou. Um certo dia ele estava na sua aldeia e chegou um colonizador e começou a fazer contato com ele. Esse colonizador tinha uma filha, que quando viu o sultão das matas, ficou logo apaixonada, mas o Sultão das Matas não correspondeu com o mesmo sentimento, pois sabia que eles faziam parte de um mundo diferente e aquele romance não seria possível.
Mas a moça bolou um plano para ficar com ele. Foi o seguinte: ela pegou uma galinha e matou e passou o sangue entre as pernas e ficou toda ensangüentada e falou para o pai dela que tinha sido o sultão das matas que tinha pegado ela a força. Ela achou que com esse plano maquiavélico o pai dela ia fazer os dois se casarem e que eles seriam felizes. Mas foi tudo ao contrario.
Quando o pai dela soube do suposto acontecido ficou muito bravo e chamou os seus soldados armados e capturou o Sultão das Matas e colocou amarrado em um tronco de madeira e colocou muita madeira em volta dele e tocou fogo nele vivo. Quando a mãe do caboclo, a cabocla Yara viu aquilo não agüentou ver tanta perversidade e injustiça e correu e agarrou-se ao Sultão das Matas e morreram os dois queimados na fogueira.
Depois disso ele foi doutrinado no mundo espiritual e perdoou seus agressores, mas passou a lutar sempre contra as mentiras e as maldades e a injustiça. Quem for verdadeiro sincero e honesto e justo, pode chamar por esse caboclo que ele esta sempre pronto a atende-lo
obs: essa é a história do meu Sultão das Matas em particular, que ele me contou. Mas podem haver outras e muitas historias de Sultão das Matas.
kizouuuuu sultão
Caboclo 7 Encruzilhadas
Caboclo 7 Encruzilhadas
Se alguma vez tenho estado em contato consciente com algum espírito de luz, esse espírito é, sem dúvida, aquele que se apresenta sob o aspecto agreste, e o nome bárbaro de Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Sentindo-o ao nosso lado, pelo bem-estar espiritual que nos envolve, pressentimos a grandeza infinita de Deus, e, guiados pela sua proteção, recebemos e suportamos os sofrimentos com uma serenidade quase ingênua, comparável ao enlevo das crianças, nas estampas sacras, contemplando, da beira do abismo, sob as asas de um anjo, as estrelas no céu.
O Caboclo das Sete Encruzilhadas pertence à falange de Ogum, e, sob a irradiação da Virgem Maria, desempenha uma missão ordenada por Jesus. O seu ponto emblemático representa uma flecha atravessando um coração, de baixo para cima; a flecha significa direção, o coração sentimento, e o conjunto significam orientação dos sentimentos para o alto, para Deus.
Estava esse espírito no espaço, no ponto de intersecção de sete caminhos, chorando sem saber o rumo que tomasse, quando lhe apareceu, na sua inefável doçura, Jesus, e mostrando-lhe numa região da terra, as tragédias da dor e os dramas da paixão humana, indicou-lhe o caminho a seguir, como missionário do consolo e da redenção. E em lembrança desse incomparável minuto de sua eternidade, e para se colocar ao nível dos trabalhadores mais humildes, o mensageiro de Cristo tirou o seu nome do número dos caminhos que o desorientavam, e ficou sendo o Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Iniciou assim, a sua cruzada, vencendo, na ordem material, obstáculos que se renovam quando vencidos, e dos quais o maior é a qualidade das pedras com que se deve construir o novo templo. Entre a humildade e doçura extremas, a sua piedade se derrama sobre quantos o procuram, e não poucas vezes, escorrendo pela face do médium, as suas lágrimas expressam a sua tristeza, diante dessas provas inevitáveis a que as criaturas não podem fugir. .
A sua sabedoria se avizinha da onisciência. O seu profundíssimo conhecimento da Bíblia e das obras dos doutores da Igreja autorizam a suposição de que ele, em alguma encarnação, tenha sido sacerdote, porém, a medicina não lhe é mais estranha do que a teologia.
Acidentalmente, o seu saber se revela. Uma ocasião, para justificar uma falta, por esquecimento, de um de seus auxiliares humanos, explicou, minucioso, o processo de renovação das células cerebrais, descreveu os instrumentos que servem para observá-las, e contou numerosos casos de fenômenos que as atingiram e como foram tratados na grande guerra deflagrada em 1914. Também, para fazer os seus discípulos compreenderem o mecanismo, se assim posso expressar-me, dos sentimentos explicou a teoria das vibrações e a dos fluídos, e numa ascensão gradativa, na mais singela das linguagens, ensinou a homens de cultura desigual as transcendentes leis astronômicas. De outra feita, respondendo a consulta de um espírita que é capitalista em São Paulo e representa interesses europeus, produziu um estudo admirável da situação financeira criada para a França, pela quebra do padrão ouro na Inglaterra.
A linguagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas varia, de acordo com a mentalidade de seus auditórios. Ora chã, ora simples, sem um atavio, ora fulgurante nos arrojos da alta eloqüência, nunca desce tanto, que se abastarde, nem se eleva demais, que se torne inacessível.
A sua paciência de mestre é, como a sua tolerância de chefe, ilimitada. Leva anos a repetir, em todos os tons, através de parábolas, por meio de narrativas, o mesmo conselho, a mesma lição, até que o discípulo, depois de tê-la compreendido, comece a praticá-la.
A sua sensibilidade, ou perceptibilidade é rápida, surpreendendo. Resolvi, certa vez, explicar os dez mandamentos da Lei de Deus aos meus companheiros, e, à tarde, quando me lembrei da reunião da noite, procurei, concentrando-me, comunicar-me com o missionário de Jesus, pedindo-lhe uma sugestão, uma idéia, pois não sabia como discorrer sobre o mandamento primeiro: Ao chegar à Tenda, encontrei o seu médium, que viera apressadamente das Neves, no município de São Gonçalo, por uma ordem recebida à última hora, e o Caboclo das Sete Encruzilhadas baixando em nossa reunião, discorreu espontaneamente sobre aquele mandamento, e, concluindo, disse-me: Agora, nas outras reuniões, podeis explicar aos outros, como é vosso desejo.
E esse caso se repetiu: - havia necessidade de falar sobre as Sete Linhas de Umbanda, e, incerto sobre a de Xangô, implorei mentalmente, o auxílio desse espírito, e de novo o seu médium, por ordem de última hora, compareceu à nossa reunião, onde o grande guia esclareceu, numa alocução transparente, as nossas dúvidas sobre essa linha.
A primeira vez em que os videntes o vislumbraram, no início de sua missão, o Caboclo das Sete Encruzilhadas se apresentou como um homem de meia idade, a pele bronzeada, vestindo uma túnica branca, atravessada por uma faixa onde brilhava, em letras de luz, a palavra \"CARITAS\". Depois, e por muito tempo, só se mostrava como caboclo, utilizando tanga de plumas, e mais atributos dos pajés silvícolas. Passou, mais tarde, a ser visível na alvura de sua túnica primitiva, mas há anos acreditamos que só em algumas circunstâncias se reveste de forma corpórea, pois os videntes não o vêem, e quando a nossa sensibilidade e outros guias assinalam a sua presença, fulge no ar uma vibração azul e uma claridade dessa cor paira no ambiente.
Para dar desempenho à sua missão na terra, o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou quatro Tendas em Niterói e nesta cidade, e outras fora das duas capitais, todas da Linha Branca de Umbanda e Demanda.
Sentindo-o ao nosso lado, pelo bem-estar espiritual que nos envolve, pressentimos a grandeza infinita de Deus, e, guiados pela sua proteção, recebemos e suportamos os sofrimentos com uma serenidade quase ingênua, comparável ao enlevo das crianças, nas estampas sacras, contemplando, da beira do abismo, sob as asas de um anjo, as estrelas no céu.
O Caboclo das Sete Encruzilhadas pertence à falange de Ogum, e, sob a irradiação da Virgem Maria, desempenha uma missão ordenada por Jesus. O seu ponto emblemático representa uma flecha atravessando um coração, de baixo para cima; a flecha significa direção, o coração sentimento, e o conjunto significam orientação dos sentimentos para o alto, para Deus.
Estava esse espírito no espaço, no ponto de intersecção de sete caminhos, chorando sem saber o rumo que tomasse, quando lhe apareceu, na sua inefável doçura, Jesus, e mostrando-lhe numa região da terra, as tragédias da dor e os dramas da paixão humana, indicou-lhe o caminho a seguir, como missionário do consolo e da redenção. E em lembrança desse incomparável minuto de sua eternidade, e para se colocar ao nível dos trabalhadores mais humildes, o mensageiro de Cristo tirou o seu nome do número dos caminhos que o desorientavam, e ficou sendo o Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Iniciou assim, a sua cruzada, vencendo, na ordem material, obstáculos que se renovam quando vencidos, e dos quais o maior é a qualidade das pedras com que se deve construir o novo templo. Entre a humildade e doçura extremas, a sua piedade se derrama sobre quantos o procuram, e não poucas vezes, escorrendo pela face do médium, as suas lágrimas expressam a sua tristeza, diante dessas provas inevitáveis a que as criaturas não podem fugir. .
A sua sabedoria se avizinha da onisciência. O seu profundíssimo conhecimento da Bíblia e das obras dos doutores da Igreja autorizam a suposição de que ele, em alguma encarnação, tenha sido sacerdote, porém, a medicina não lhe é mais estranha do que a teologia.
Acidentalmente, o seu saber se revela. Uma ocasião, para justificar uma falta, por esquecimento, de um de seus auxiliares humanos, explicou, minucioso, o processo de renovação das células cerebrais, descreveu os instrumentos que servem para observá-las, e contou numerosos casos de fenômenos que as atingiram e como foram tratados na grande guerra deflagrada em 1914. Também, para fazer os seus discípulos compreenderem o mecanismo, se assim posso expressar-me, dos sentimentos explicou a teoria das vibrações e a dos fluídos, e numa ascensão gradativa, na mais singela das linguagens, ensinou a homens de cultura desigual as transcendentes leis astronômicas. De outra feita, respondendo a consulta de um espírita que é capitalista em São Paulo e representa interesses europeus, produziu um estudo admirável da situação financeira criada para a França, pela quebra do padrão ouro na Inglaterra.
A linguagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas varia, de acordo com a mentalidade de seus auditórios. Ora chã, ora simples, sem um atavio, ora fulgurante nos arrojos da alta eloqüência, nunca desce tanto, que se abastarde, nem se eleva demais, que se torne inacessível.
A sua paciência de mestre é, como a sua tolerância de chefe, ilimitada. Leva anos a repetir, em todos os tons, através de parábolas, por meio de narrativas, o mesmo conselho, a mesma lição, até que o discípulo, depois de tê-la compreendido, comece a praticá-la.
A sua sensibilidade, ou perceptibilidade é rápida, surpreendendo. Resolvi, certa vez, explicar os dez mandamentos da Lei de Deus aos meus companheiros, e, à tarde, quando me lembrei da reunião da noite, procurei, concentrando-me, comunicar-me com o missionário de Jesus, pedindo-lhe uma sugestão, uma idéia, pois não sabia como discorrer sobre o mandamento primeiro: Ao chegar à Tenda, encontrei o seu médium, que viera apressadamente das Neves, no município de São Gonçalo, por uma ordem recebida à última hora, e o Caboclo das Sete Encruzilhadas baixando em nossa reunião, discorreu espontaneamente sobre aquele mandamento, e, concluindo, disse-me: Agora, nas outras reuniões, podeis explicar aos outros, como é vosso desejo.
E esse caso se repetiu: - havia necessidade de falar sobre as Sete Linhas de Umbanda, e, incerto sobre a de Xangô, implorei mentalmente, o auxílio desse espírito, e de novo o seu médium, por ordem de última hora, compareceu à nossa reunião, onde o grande guia esclareceu, numa alocução transparente, as nossas dúvidas sobre essa linha.
A primeira vez em que os videntes o vislumbraram, no início de sua missão, o Caboclo das Sete Encruzilhadas se apresentou como um homem de meia idade, a pele bronzeada, vestindo uma túnica branca, atravessada por uma faixa onde brilhava, em letras de luz, a palavra \"CARITAS\". Depois, e por muito tempo, só se mostrava como caboclo, utilizando tanga de plumas, e mais atributos dos pajés silvícolas. Passou, mais tarde, a ser visível na alvura de sua túnica primitiva, mas há anos acreditamos que só em algumas circunstâncias se reveste de forma corpórea, pois os videntes não o vêem, e quando a nossa sensibilidade e outros guias assinalam a sua presença, fulge no ar uma vibração azul e uma claridade dessa cor paira no ambiente.
Para dar desempenho à sua missão na terra, o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou quatro Tendas em Niterói e nesta cidade, e outras fora das duas capitais, todas da Linha Branca de Umbanda e Demanda.
Ponto riscado do caboclo 7encruzilhadas
História do Caboclo Boiadeiro
História do Caboclo Boiadeiro
O caboclo boiadeiro está ligado com a imagem do peão boiadeiro - habilidoso, valente e de muita força física.
Vem sempre gritando e agitando os braços como se possuísse na mão, um laço laço para laçar um novilho.
Sua dança simboliza o peão sobre o cavalo a andar nas pastagens. Enquanto os "caboclos índios" são quase sempre sisudos e de poucas palavras, é possível encontrar alguns boiadeiros sorridentes e conversadores.
Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados.
Levam cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).
Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm algumas dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos. São sérios, mas gostam de festas e fartura. Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus.
Os Boiadeiros também são conhecidos como "Encantados",pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se encantados e transformados em entidades especiais.
Os Boiadeiros também apresentam bastante diversidade de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e muitos outros tipos de Boiadeiros, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus.
Suas cantigas normalmente são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual.
Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade.
Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda, Quimbanda e Candomblé.
Fazem parte da linha de caboclos, mais na verdade são bem diferentes em suas funções. Formam uma linha mais recente de espíritos, pois já viveram mais com a modernidade do que os caboclos, que foram povos primitivos. Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com a prática dada magia na terra.
Saber que boiadeiros conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. São rudes nas suas incorporações, com gestos velozes e pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta como os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energia" aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha "sempre" atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos). Quando bradam alto e rápido, com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações.
Esses espíritos atendem aos boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros e no descarrego e no preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus.
Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes.
Costumam proteger demais seus médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que ele goste. "Gostar" para um boiadeiro, é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade, aí sim é considerado por ele "filho". Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa. Trabalham também para Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito parecidos na sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente igual a um que trabalhe para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características deles.
Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros. Existem boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais diferentes, como regiões, por exemplo: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc... Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.
Xeituá Caboclo Boiadeiro
Vem sempre gritando e agitando os braços como se possuísse na mão, um laço laço para laçar um novilho.
Sua dança simboliza o peão sobre o cavalo a andar nas pastagens. Enquanto os "caboclos índios" são quase sempre sisudos e de poucas palavras, é possível encontrar alguns boiadeiros sorridentes e conversadores.
Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados.
Levam cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).
Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm algumas dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos. São sérios, mas gostam de festas e fartura. Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus.
Os Boiadeiros também são conhecidos como "Encantados",pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se encantados e transformados em entidades especiais.
Os Boiadeiros também apresentam bastante diversidade de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e muitos outros tipos de Boiadeiros, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus.
Suas cantigas normalmente são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual.
Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade.
Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda, Quimbanda e Candomblé.
Fazem parte da linha de caboclos, mais na verdade são bem diferentes em suas funções. Formam uma linha mais recente de espíritos, pois já viveram mais com a modernidade do que os caboclos, que foram povos primitivos. Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com a prática dada magia na terra.
Saber que boiadeiros conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. São rudes nas suas incorporações, com gestos velozes e pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta como os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energia" aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha "sempre" atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos). Quando bradam alto e rápido, com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações.
Esses espíritos atendem aos boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros e no descarrego e no preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus.
Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes.
Costumam proteger demais seus médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que ele goste. "Gostar" para um boiadeiro, é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade, aí sim é considerado por ele "filho". Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa. Trabalham também para Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito parecidos na sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente igual a um que trabalhe para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características deles.
Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros. Existem boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais diferentes, como regiões, por exemplo: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc... Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.
Xeituá Caboclo Boiadeiro
Historia de Pai Cipriano Das Almas
Historia de Pai Cipriano Das Almas
Vamos contar um pouquinho desta história... Era o primogênito de uma família abastada e nobre. Herdeiro direto do trono daquela tribo, ainda bem jovem, por volta dos vinte anos, forte, saudável e cheio de vida, fui iniciado nos preceitos e conceitos religiosos do meu povo. Logo estava recebendo o "Decá" (autorização para a prática religiosa da minha tribo de origem). Foi um espanto geral! Ninguém quis acreditar. Como um menino daquele conseguira um encargo tão valoroso? Talvez por ser o filho primogênito do Chefe tribal. A partir da minha consagração as coisas começaram a ficar difíceis, Os demais membros da minha comunidade não mais me dirigiam a palavra. O ambiente foi ficando insuportável. Afastado da convivência com os outros irmãos, sofrendo discriminação e recebendo vibrações de ódio causadas pelo imenso despeito dos meus irmãos, preferi me isolar e me entreguei cada vez mais à prática dos meus ensinamentos religiosos. Num dia em que sozinho clamava aos Orixás por minha tribo, quando pedia a doce Mãe Oxum que suavizasse o coração dos meus irmãos, sofri uma terrível emboscada. E num dia cinzento, chuvoso, dia em que a tribo não participava tão intensamente do trabalho em grupo devido ao tempo, fui arrancado à força de minha maloca e levado para um lugar distante da minha Luanda, minha querida Angola... Indaguei todo tempo o que se passava, reivindicando a minha posição de membro da família real. Mas mesmo assim fui levado por uns homens estranhos que me carregaram à força, sem piedade, como se eu fosse um animal e eles os caçadores implacáveis. Ali começou o meu martírio. Mas dor maior senti ao avistar por perto três dos meus sete irmãos de sangue. Nesse momento me conscientizei da terrível traição que sofri e que deitou uma profunda ferida na minha alma.
Amarrado como um bicho, passei três dias amontoado em cima de uma carroça, onde cada vez mais eram colocados negros em grande número, uns por cima dos outros, como se faz com pele de animais. E assim fiquei, por baixo daquele amontoado de infelizes, faminto e sedento. Desespero maior eu senti ao ser retirado da carroça e jogado no porão imundo de uma grande embarcação. Dali por diante nós nos unimos em preces, dor e saudade na longa viagem ao Brasil, terra distante e desconhecida. Maltratado durante a interminável viagem, assistindo com horror cenas que jamais poderia imaginar, vi meus irmãos de raça e de religião sendo esmagados em sua hombridade; vi humilhação e revolta no olhar dos meus irmãos de destino; vi o açoite cortar impiedosamente a carne daqueles que ousavam manifestar a menor reação de revolta; vi corpos jogados ao mar e a peste se alastrar, ceifando a vida de muitos irmãos. Apesar do horror do navio negreiro consegui chegar com vida nesta terra distante chamada! pelos seus nativos de Brasil. Clamei a Olodumaré por forças, pois pensei que não aguentaria tanta fome e tanto sofrimento dentro daquela embarcação maldita que me obrigava a tomar água salgada, e de barriga inchada deixei n'África distante minha juventude e alegria.
Aqui chegando, fui levado para uma feira, como as batatas compradas hoje por vocês, e vendido, pelos dentes fortes e bons que tinha, para uma rica família fazendeira de café. Dei duro dia e noite, trabalhando duro nos cangais, sofrendo mais humilhação, mais dor. "Nego Véio” era humilde e obediente e tudo fazia para agradar aos senhores brancos. Logo fui recompensado pela docilidade, passando a trabalhar para Sinhá dona como escravo de dentro, "catiço" de Sinhá. Por isso, "Nego" sofreu novamente a inveja dos irmãos de cor, que passaram a maltratar o "Véio" na senzala, acusando o "Véio" de não mais pertencer àquela raiz. Como estavam enganados! Se "Nego Véio" pudesse, tirava todos das correntes do cativeiro. "Nego Véio" era apenas obediente e manso. Rejeitado por meus irmãos catiços, procurei aprender escondido com Sinhá moça, linda e formosa, as primeiras letras. "Nego Véio" esperto, logo aprendeu a ler e a escrever. Com isso, passei a fazer as anotações da fazenda. Conquistei a amizade do Sinhô e também acabei despertando, por isso, a inveja do capataz da fazenda, que era ruim "por demais". O caminho de espinhos ainda não estava longe dos pés do “Véio", e o destino prega nos "fio" umas brincadeiras ingratas. Bonito, jovem, agora letrado, fui me enamorar por quem nunca deveria sequer levantar os olhos: Sinhá Moça! Mas foi impossível não me prender aos encantos daquela jovem formosa, de pele rosa, carinhosa e doce como uma flor sem espinhos. Até os dias de hoje, quando me lembro, suspiro. E como Zâmbi não separa os filhos por cor quando traça o seu destino, a jovem Sinhá também se encantou com a doçura do "Nego". E o que aconteceu vocês já podem imaginar... "Véio" sucumbiu aos encantos da Sinhá e por isso mais uma vez tive o meu destino mexido e remexido. Fui arrancado, numa noite, da minha esteira, levado para um cemitério distante e lá fui abandonado. O feitor me alertou dizendo que dali não poderia mais sair. Que deveria tomar conta de todas as campas, que comesse o que conseguisse plantar e nunca mais aparecesse nem na Casa Grande, nem na senzala. Pois eu traíra a confiança do Sinhô e que ele só não me matava, porque não queria sujar as mãos com o sangue do pai do neto dele. Ali naquele cemitério, isolado e triste, eu vivi até o fim dos meus dias. Distante de quem eu amei, distante do meu povo... Passei a fazer feitiços fortes para o meu povo, que passou a me procurar quando os feitores estavam bravos com eles, quando adoeciam, quando tinham algum problema. Procuravam a minha rega, a minha magia forte. E o sacerdócio recebido na África, acabei exercendo aqui nesta terra, dentro de uma Calunga, onde fui por muitos anos o "Guardião Encarnado"! "Nego Véio" tem consciência de que não sofreu porque era bonzinho. Teve culpa passada e por isso resgatou. Quando retornei à "Pátria Espiritual", verifiquei que não precisava, se quisesse, reencarnar no planeta Terra. Mas, como a mágoa é péssima companheira e deveria me livrar dela de alguma forma, por misericórdia do Pai a mim foi oferecida a oportunidade de trabalhar na "Lei de Umbanda" para, através da caridade e do amor, depurar esse "tiquinho" de mágoa existente. Certo dia, ao baixar no terreiro, esse "Véio" cantou: "Cipriano Quimbandeiro, chorou no cativeiro. Hoje chora de alegria o Rosário de Maria. Chora, chora, saravando Angola..."
Curimba de força e de fé. Para os filhos que não sabem, Cipriano é convertido na Lei de Deus. Dentro desta pequena história têm várias outras. Mas, o viver na caridade é o mais importante neste momento, fazer o bem sem olhar a quem, em nome de Oxalá. Esta missão permanece com o "Véio". Que as bênçãos de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Mamãe Oxum, lhes fortaleçam o caminhar. Pai Cipriano, em 25 de setembro de 2003.
Amarrado como um bicho, passei três dias amontoado em cima de uma carroça, onde cada vez mais eram colocados negros em grande número, uns por cima dos outros, como se faz com pele de animais. E assim fiquei, por baixo daquele amontoado de infelizes, faminto e sedento. Desespero maior eu senti ao ser retirado da carroça e jogado no porão imundo de uma grande embarcação. Dali por diante nós nos unimos em preces, dor e saudade na longa viagem ao Brasil, terra distante e desconhecida. Maltratado durante a interminável viagem, assistindo com horror cenas que jamais poderia imaginar, vi meus irmãos de raça e de religião sendo esmagados em sua hombridade; vi humilhação e revolta no olhar dos meus irmãos de destino; vi o açoite cortar impiedosamente a carne daqueles que ousavam manifestar a menor reação de revolta; vi corpos jogados ao mar e a peste se alastrar, ceifando a vida de muitos irmãos. Apesar do horror do navio negreiro consegui chegar com vida nesta terra distante chamada! pelos seus nativos de Brasil. Clamei a Olodumaré por forças, pois pensei que não aguentaria tanta fome e tanto sofrimento dentro daquela embarcação maldita que me obrigava a tomar água salgada, e de barriga inchada deixei n'África distante minha juventude e alegria.
Aqui chegando, fui levado para uma feira, como as batatas compradas hoje por vocês, e vendido, pelos dentes fortes e bons que tinha, para uma rica família fazendeira de café. Dei duro dia e noite, trabalhando duro nos cangais, sofrendo mais humilhação, mais dor. "Nego Véio” era humilde e obediente e tudo fazia para agradar aos senhores brancos. Logo fui recompensado pela docilidade, passando a trabalhar para Sinhá dona como escravo de dentro, "catiço" de Sinhá. Por isso, "Nego" sofreu novamente a inveja dos irmãos de cor, que passaram a maltratar o "Véio" na senzala, acusando o "Véio" de não mais pertencer àquela raiz. Como estavam enganados! Se "Nego Véio" pudesse, tirava todos das correntes do cativeiro. "Nego Véio" era apenas obediente e manso. Rejeitado por meus irmãos catiços, procurei aprender escondido com Sinhá moça, linda e formosa, as primeiras letras. "Nego Véio" esperto, logo aprendeu a ler e a escrever. Com isso, passei a fazer as anotações da fazenda. Conquistei a amizade do Sinhô e também acabei despertando, por isso, a inveja do capataz da fazenda, que era ruim "por demais". O caminho de espinhos ainda não estava longe dos pés do “Véio", e o destino prega nos "fio" umas brincadeiras ingratas. Bonito, jovem, agora letrado, fui me enamorar por quem nunca deveria sequer levantar os olhos: Sinhá Moça! Mas foi impossível não me prender aos encantos daquela jovem formosa, de pele rosa, carinhosa e doce como uma flor sem espinhos. Até os dias de hoje, quando me lembro, suspiro. E como Zâmbi não separa os filhos por cor quando traça o seu destino, a jovem Sinhá também se encantou com a doçura do "Nego". E o que aconteceu vocês já podem imaginar... "Véio" sucumbiu aos encantos da Sinhá e por isso mais uma vez tive o meu destino mexido e remexido. Fui arrancado, numa noite, da minha esteira, levado para um cemitério distante e lá fui abandonado. O feitor me alertou dizendo que dali não poderia mais sair. Que deveria tomar conta de todas as campas, que comesse o que conseguisse plantar e nunca mais aparecesse nem na Casa Grande, nem na senzala. Pois eu traíra a confiança do Sinhô e que ele só não me matava, porque não queria sujar as mãos com o sangue do pai do neto dele. Ali naquele cemitério, isolado e triste, eu vivi até o fim dos meus dias. Distante de quem eu amei, distante do meu povo... Passei a fazer feitiços fortes para o meu povo, que passou a me procurar quando os feitores estavam bravos com eles, quando adoeciam, quando tinham algum problema. Procuravam a minha rega, a minha magia forte. E o sacerdócio recebido na África, acabei exercendo aqui nesta terra, dentro de uma Calunga, onde fui por muitos anos o "Guardião Encarnado"! "Nego Véio" tem consciência de que não sofreu porque era bonzinho. Teve culpa passada e por isso resgatou. Quando retornei à "Pátria Espiritual", verifiquei que não precisava, se quisesse, reencarnar no planeta Terra. Mas, como a mágoa é péssima companheira e deveria me livrar dela de alguma forma, por misericórdia do Pai a mim foi oferecida a oportunidade de trabalhar na "Lei de Umbanda" para, através da caridade e do amor, depurar esse "tiquinho" de mágoa existente. Certo dia, ao baixar no terreiro, esse "Véio" cantou: "Cipriano Quimbandeiro, chorou no cativeiro. Hoje chora de alegria o Rosário de Maria. Chora, chora, saravando Angola..."
Curimba de força e de fé. Para os filhos que não sabem, Cipriano é convertido na Lei de Deus. Dentro desta pequena história têm várias outras. Mas, o viver na caridade é o mais importante neste momento, fazer o bem sem olhar a quem, em nome de Oxalá. Esta missão permanece com o "Véio". Que as bênçãos de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Mamãe Oxum, lhes fortaleçam o caminhar. Pai Cipriano, em 25 de setembro de 2003.
Oração para quebrar dificuldades e embaraços em negócios
Oração para quebrar dificuldades e embaraços em negócios
Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade.
Louvo São Judas Tadeu, São Benedito, Santo Antão, São Policarpo.
Louvo Santo Expedito pelo bom êxito dos meus negócios, pela minha tranquilidade, pela minha paz.
Graças vos sejam dadas, meu Bom Jesus, pela Vossa misericordiosa protecção.
Louvado seja Deus, Criador do céu e da terra, Eterno Pai de todas as criaturas.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, pela sua misericórdia.
Louvado seja o Divino Espírito Santo, pela sua sabedoria.
Louvado seja para todo o sempre a Santíssima Trindade.
Meu Deus, embora eu seja pecador, com toda humildade vos peço a graça de me amparardes em meus trabalhos, em minha profissão, em meus negócios.
Senhor Jesus Cristo, Vós disseste: “Pedi e recebereis”. Com firme confiança em vossa justiça e misericórdia, rogo o vosso amparo, afastando as dificuldades, os obstáculos, os impedimentos de meu caminho.
Concedei-me, Senhor, a felicidade de colher o fruto dos meus esforços. Dai-me Senhor, a ventura de poder sustentar-me com o meu trabalho e assim dar um exemplo de fidelidade aos vossos mandamentos, aos meus filhos, aos meus amigos, aos meus conhecidos.
Ceio em vós, senhor, e tenho certeza de que não serei desamparado.
Assim seja.
ORAÇÃO DA CABRA PRETA MILAGROSA
ORAÇÃO DA CABRA PRETA MILAGROSA
Cabra Preta milagrosa, que pelo monte subiu, trazei-meFulano, que de minha mão sumiu.Fulano, assim como o galo canta, o burro rincha, o sinotoca e a cabra berra,assim tu hás de andar atrás de mim.Assim como Caifás, Satanás, Ferrabrás e o Maioral doInferno, que fazem todosdominar, fazei Fulano se dominar, para me trazercordeiro, preso debaixo do meu péesquerdo.Fulano, dinheiro na tua e na minha mão não há de faltar;com sede, tu, nem eu, nãohaveremos de acabar; de tiro e faca, nem tu, nem eu, nãohá de nos pegar; meusinimigos não hão de me enxergar.A luta vencerei, com os poderes da Cabra Pretamilagrosa. Fulano, com dois eu tevejo, com três eu te prendo, com Caifás, Satanás,Ferrabrás.(REZE-SE ESTA ORAÇÃO COM UMA VELA ACESA E UMAFACA DE PONTA NA MAO)
História de Exu Belzebuth
História de Exu Belzebuth
Um ser não humano de uma outra ordem de evolução exú belo,exú mor ou belzebuth é poder de uma das personalidades do maioral da alta magia negra,não entendendo como má,mas magia voltada as coisas terrenas;
Ele é juntamente com Lúcifer e astaroth(exú rei das 7 encruzas) a triade da quimbanda e maioral entre os exus.
Seus trabalhos são voltados a alta magia amorosa ,financeira,trazendo dons de sabedoria na manipulação elementar e elemental,dos elementos do cotidiano, altos escalões sociais e é ele que distirbui os dons e poderes dos outros exús e pombas giras,através de exú duas cabeças ou também conhecido como bombogiro.
Ele é juntamente com Lúcifer e astaroth(exú rei das 7 encruzas) a triade da quimbanda e maioral entre os exus.
Seus trabalhos são voltados a alta magia amorosa ,financeira,trazendo dons de sabedoria na manipulação elementar e elemental,dos elementos do cotidiano, altos escalões sociais e é ele que distirbui os dons e poderes dos outros exús e pombas giras,através de exú duas cabeças ou também conhecido como bombogiro.
Belzebuth
História de Exu Lucifer
Exu Lúcifer
Exu Lúcifer foi um mago de muita luz, que participou com Marabô quando encarnados de seu batismo realizado pessoalmente por Oxóssi, senhor das matas e hoje se oferenda para essas 2 entidades nas matas, de preferência as mais escuras e fechadas.
Exu Lúcifer é um exu como qualquer outro não tem nada a ver com Lúcifer(diabo)é apenas mais um escravo dele. Exu Lúcifer usa sua força para fazer o bem ou o mal conforme for solicitado seus pedidos
ao contrário que dizem outras escritas, Exu Lúcifer sempre recebe suas oferendas nas matas, pois o mesmo é um dos soldados de Marabô, o mesmo disse que recebe também em cemitérios, porém em respeito a seu superior prefere nas matas.
Sempre que oferendo a Exu Lúcifer ,ou Marabô ,acendo uma vela verde para o povo das matas. Sendo a cor da velas para essas 2 entidades podem ser verde ou vermelho.
Dependendo do serviço pode ser a preta (mas cuidado com as vibrações que a cor preta trás). Aceita as mesmas bebidas de Marabô (cachaça, dependendo se entregar para Marabô vinho ele aceita também), charutos.
O povo da lira também e chefiado por Exu Lúcifer também é conhecido como Exu Rei das Sete Liras e sua mulher dona Maria Padilha ou Rainha das Marias eles gostam muito da bohemia de musicas e danças.
Pomba Giria Maria Padilha é apaixonada por ele, e ele por ela.
Exu Lúcifer tem muitos exus que atuam com teu nome um deles é o Exu Lúcifer das Almas.
Historia de Exu Tranca Rua
Exu Tranca Rua
O Senhor de Mbaré
Sr. Exú Embaáré, Senhor do mundo espiritual onde está sua origem e sua morada, no Reino de Safira ( Este reino é espiritual ). E neste caso temos duas histórias que comprovam a existência desta divindade de Ngangá no mundo espiritual e outra popular.
A primeira é da vinda desta entidade como mago, feiticeiro e bruxo ao mundo dos mortais para ser útil a quem da magia tem necessidade para alcançar seus objetivos. Este mestre mago feiticeiro, Rei do mundo espiritual vem ao mundo físico e se apresenta como Vulgo ( Apelido ) Exú Tranca Ruas da Almas.
Ele tem o poder de fechar e abrir os caminhos para o ser humano e também de ter as almas perdidas sem luz como escravos para prestar-lhe reverencias e fazer o que ele ordenar. Este é um dos motivos pelo qual ele foi enviado aqui no plano físico, para pegar as almas perdidas, formar seu Exército para lhe servir e também formar uma hierarquia para que todos as almas perdidas fossem transformadas em seu exército, e desta forma encontrem o caminho novamente para a luz através dele mesmo, podendo assim vigiar, receber as oferendas que são depositadas nas ruas de qualquer cidade aonde Exú Tranca Rua tem o poder absoluto ( o Reino das Ruas ).
Essa entidade protege a entrada das casas de culto na esquerda da Umbanda e no culto Kibundo ( Kimbanda ), nada se movimenta ou sai de uma casa para as ruas, nada chega ao seu destino de origem como nas matas e outros locais fora da cidade sem que antes sejam realizadas oferendas á Exú Tranca Rua.
Exu tranca Ruas é respeitado no mundo dos homens poderosos porque foi através do poder de Seu Embaré que elas conseguiram suas fortunas, seus impérios e assim viverem como Reis.
Este n'ganga é cultuado é tem réplica de seu Pepelê N'ganga em algumas empresas por isso elas só crescem, geram grandes lucros e contribuem para o equilíbrio do mundo porque esta entidade tem influência sobre o dinamismo do ser humano, quando cultuada por eles.
Obs.: Esta entidade é a que mais possui conhecimento para indicar amuletos na cabaça e outros apetrechos para ser colocado como segurança na entrada dos estabelecimentos comerciais e nas residências, que servem contra inveja, feitiços, pragas, demandas, etc...
Exú Tranca Ruas tem o poder de realizar magia para o amor com resultados imediatos
e quem nele acredita para fazer a sua união nunca mais sofre por amor.
Este n'ganga é cultuado é tem réplica de seu Pepelê N'ganga em algumas empresas por isso elas só crescem, geram grandes lucros e contribuem para o equilíbrio do mundo porque esta entidade tem influência sobre o dinamismo do ser humano, quando cultuada por eles.
Obs.: Esta entidade é a que mais possui conhecimento para indicar amuletos na cabaça e outros apetrechos para ser colocado como segurança na entrada dos estabelecimentos comerciais e nas residências, que servem contra inveja, feitiços, pragas, demandas, etc...
Exú Tranca Ruas tem o poder de realizar magia para o amor com resultados imediatos
e quem nele acredita para fazer a sua união nunca mais sofre por amor.
Tranca Ruas das Almas, só ele pode abrir uma fenda entre o mundo físico e o espiritual trazer ou levar os espíritos que estiver sob seu comando de volta, só ele pode prende - los para executar as tarefas que ele tiver necessidade para beneficiar o ser humano.
Exú Tranca Rua ( o Rei de Embaré) também é generoso, depois que as entidades a seu serviço realizam as suas tarefas com êxito ele as recompensa cedendo parte do seu poder e luz para a evolução das mesmas.
Por isso esta entidade é tão poderosa e respeitada e todos Sacerdotes adeptos aos cultos afro-brasileiros cultuam Exu Tranca Ruas das Almas na frente de suas casas ( pequenas tranqueiras ) com muito respeito, por que além dele proteger a porta e a rua ele também prende as almas perdidas que tentam entrar nos lugares onde ele é cultuado.
Esta é uma história verídica que confere a Exu Tranca Ruas aqui no mundo físico, mas temos a história de sua origem no mundo espiritual como Ngangá Sr. do Reino de Safira o Rei de Embaré, que deu origem a essa entidade de n'ganga e nos dias atuais trabalha nas casas de culto Kibundo onde realiza suas magias junto ao Pepelê N'ganga, seus médiuns (sacerdotes kibundo) que recebem esta entidade dentro desta linha kibundo é por que já passaram pelo Kamarim Kibundo além de ter feito os preceitos dos sete reinos de n'ganga como exige a própria entidade Tranca Rua de Embaré ( vulgo Tranca Rua das Almas ).
Suas Preferências
Essa entidade na linha das almas no reino das ruas aceita todos os tipos de oferenda que são realizadas nas encruzilhadas, estradas, cemitérios, etc...
Como Rei Majestade ( Tranca Rua de Embaré ) recebe suas obrigações e oferendas em locais específicos de acordo com suas orientações ou através do oráculo Ngombo ( Oráculo dos Ossos ) sob o qual Seu Tranca Rua de Embaré também conhecedor.
Tem como seu curiador bebidas finas de malte envelhecido, adoração pelo luxo, pedras preciosas, pratarias, porcelanas, e antiguidades valiosas.
Recebe padê como todas as entidades de n'ganga e alimentos de carnes preparados dentro do templo pela pessoa específica do cargo e encarregada de faze-lo.
Seu vestuário é cartola sofisticada de época, sua capa varia nas cores azul turquesa, roxo e negro tendo contrastes em vermelho decorada de safira de preferência amarelo dourada que simboliza sua riqueza e a presença de seu reino.
Geralmente solicita para seu conforto tronos entalhados em madeira e marfim é extremamente educado e fino, poderoso e sinistro é uma entidade muito melindrosa nunca solicite os seus serviços sem de fato ter certeza do que deseja porque os seus trabalhos são alta magia e muito eficazes.
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